sexta-feira, 7 de julho de 2017

GRUPO D - LINGUAGEM VERBAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Docentes: Perla Hayde
Discentes: Mariana Paschoiotto Soares e Nayara Gomes de Oliveira

LINGUAGEM VERBAL 

         A linguagem é o método estabelecido para promover a comunicação, através dela é possível transmitir a outros indivíduos sentimentos, opiniões, pensamentos etc. Ela pode ser entendida também como um conjunto de signos que juntos dão significado a todos os elementos presentes na vida, sejam eles concretos ou não. É através da linguagem que os seres estabelecem relações e tem a possibilidade de transmitir conhecimentos uns para os outros.

Vale ressaltar também que ela é classificada como verbal ou não verbal. Quando os códigos utilizados na linguagem são palavras, é caracterizada a linguagem verbal. Já quando o código é constituído por imagens, sons e gestos, ocorre a linguagem não verbal.
Ela pode adquirir diversas funções, isso porque há diferentes tipos de comunicação. Os tipos de linguagem são: função conativa (ou apelativa), emotiva (ou expressiva), referencial (ou denotativa), fática, poética e metalinguística.

Percebe-se a função conativa, por exemplo, em propagandas televisivas, por terem a intenção de influenciar o público de algo. Dessa forma essa função pode ser definida como tendo foco no receptor, nela o emissor tem a intenção de persuadir o receptor.

Já a função emotiva é mais centrada no emissor, o qual faz uso dessa função quando quer exteriorizar sentimentos, opiniões e pensamentos próprios.

A função referencial tem foco no referente, ou seja, apresenta uma linguagem denotativa (por esse motivo também é chamada de função denotativa) e deseja informar algo de forma direta, comumente utilizada em jornais e artigos científicos.

Quando o objetivo é testar o canal, ou seja, interromper ou prolongar um diálogo através de afirmações, fazendo muito uso de interjeições, é utilizada a função fática. As falas telefônicas, por exemplo, fazem grande uso da função fática.

A função poética é focada na mensagem. Nessa função há grande utilização da linguagem figurada, poética, metafórica etc. Além disso, são utilizadas combinações de palavras, como as rimas, pois o importante é a estética e a construção da mensagem. Essa função é utilizada em músicas, poemas, etc.

Por fim, a função metalinguística é centrada no código. Ocorre quando a linguagem é utilizada para explicar a linguagem. Utilizada, por exemplo, em dicionários.

Além dos fatores mencionados anteriormente, a linguagem verbal também pode ser falada ou escrita de diferentes formas, podendo seguir ou não a norma padrão.

Pode-se dizer que uma conversa tem uma linguagem formal quando faz uso da norma padrão da língua, pronunciando e escrevendo clara e corretamente as palavras utilizadas.

O conceito de norma culta pode vir juntamente com um preconceito. Isso porque o domínio dela está muito relacionado a ascensão social e por esse motivo quem não domina totalmente as regras acaba marginalizado. Tendo como foco o Brasil, vale ressaltar que existem diversas colônias de imigrantes, também que existem diferentes linguísticas regionais que acarretam na variação da norma culta. Dado o exposto, quem não domina a norma culta acaba não podendo acessar documentos importantes, como a constituição.

A linguagem coloquial pode servir como um registro de identidade de cada pessoa, uma vez que, a partir dela, é possível identificar a região, a idade, o círculo
social, sua formação escolar, entre outras informações. Diferente da norma culta, essa linguagem não se preocupa com as regras gramaticais, trazendo espontaneidade e liberdade ao discurso. Outra característica dessa linguagem é o uso de gírias e expressões populares, evidenciando o grupo social pertencente ao falante.

Decorrente a grande extensão do país, o dialeto social regional é bastante diversificado no Brasil, podendo um mesmo objeto ter diversos nomes, como, por exemplo, a mandioca, que, no norte e nordeste, recebe o nome de macaxeira ou aipim. O regionalismo vai além de palavras diferentes, ele mostra-se presente no sotaque, tendo cada região um falar característico, como os mineiros que encurtam as palavras (pertinho se transforma em pertin), bem como retrata a história da região, o falar cuiabano, por exemplo, tem herança tanto indígena como europeia.

Contudo, esses tipos de linguagens coloquial e regional são tidas como maneiras erradas de se falar, sendo a norma culta mais prestigiada pela sociedade - ainda que haja uma tentativa de mudar esse pensamento, as pessoas ainda valorizam mais aquilo que é dito como culto -, levando a marginalização daqueles que não dominam a língua padrão.

Hodiernamente, existe um outro tipo de linguagem que vem sendo aderida a sociedade: o internetês. Essa linguagem é marcada pela sua velocidade (quanto mais rápido, melhor), por isso é normal as abreviações das palavras, pelo uso de símbolos, imagens e emoticons para representar a emoção do locutor, na tentativa haver total compreensão da mensagem. A escrita também é marcada pela fonética das palavras, o acho, por exemplo, é escrito axo, o então se transforma em entaum, e por assim segue.


Ao mesmo tempo que a comunicação tornou-se mais rápida e dinâmica, a leitura passou a ser feita de maneira tão veloz quanto, tornando-se mais rasa, diminuindo o entendimento sobre os assuntos. Alguns autores ainda defendem a ideia de que essa linguagem é prejudicial para o ensino da norma culta, uma vez que ela está ainda mais presente no cotidiano dos jovens e, por isso, pode levar a diversas dúvidas quanto a ortografia correta.


REFERÊNCIAS

CHALHUB, S. Funções da Linguagem. Disponível em:

SÓ PORTUGUES. Linguagem . Disponível em:
Acesso em: 30 de jun. 2017.

NORMA CULTA. Linguagem Verbal . Disponível em:
<https://www.normaculta.com.br/linguagem-verbal/>. Acesso em: 30 de jun. 2017.
[s. n]. Funções da linguagem . Disponível em: <http://www.lpeu.com.br/q/cclda>.
Acesso em: 30 de jun. 2017.

RODRIGUES, F. D. P. Preconceito linguístico e não-linguístico na escola/livro
didático . Disponível em:
01 de jul. 2017.

BUCCI, M. N. T. Linguagem Coloquial e Culta. Disponível em:
< http://www.facom.ufu.br/~michele/LC/Linguagem%20Coloquial%20e%20Culta%20-%20Aul
a%2008.pdf >. 
Acesso em: 01 de jul. 2017

MAGNABOSCO, G. G. GÊNEROS DIGITAIS: modificação na e subsídio para Leitura e a
Escrita para a Cibercultura. Disponível em:
< http://periodicos.ufpb.br/index.php/prolingua/article/viewFile/13420/7619 >.
 Acesso em: 01 de jul. 2017

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