Docentes: Perla Hayde
Discentes: Mariana Paschoiotto Soares e Nayara Gomes de Oliveira
LINGUAGEM VERBAL
A linguagem é o método estabelecido para promover a comunicação, através dela é possível transmitir a outros indivíduos sentimentos, opiniões, pensamentos etc. Ela pode ser entendida também como um conjunto de signos que
juntos dão significado a
todos os elementos presentes na vida, sejam eles concretos ou não. É através da linguagem que os seres estabelecem relações e tem a possibilidade de transmitir
conhecimentos uns para os outros.
Vale ressaltar também que ela é classificada como verbal ou não verbal. Quando os códigos utilizados na linguagem são palavras, é caracterizada a linguagem verbal. Já quando o código é constituído por imagens, sons e gestos, ocorre a linguagem não verbal.
Ela pode adquirir diversas funções, isso porque há diferentes tipos de comunicação. Os tipos de linguagem são: função conativa (ou apelativa), emotiva (ou expressiva), referencial
(ou denotativa), fática, poética e metalinguística.
Percebe-se a função conativa, por exemplo, em
propagandas televisivas, por terem a intenção de influenciar o público de algo. Dessa forma essa função pode ser definida como tendo foco no receptor, nela o emissor
tem a intenção de persuadir o
receptor.
Já a função emotiva é mais centrada no emissor, o qual faz uso dessa função quando quer exteriorizar
sentimentos, opiniões e pensamentos próprios.
A função referencial tem foco no referente, ou seja, apresenta uma
linguagem denotativa (por esse motivo também é chamada de função denotativa) e deseja informar algo
de forma direta, comumente utilizada em jornais e artigos científicos.
Quando o objetivo é testar o canal, ou seja,
interromper ou prolongar um diálogo através de afirmações, fazendo muito uso de interjeições, é utilizada a função fática. As falas telefônicas, por exemplo, fazem grande uso da função fática.
A função poética é focada na mensagem. Nessa função há grande utilização da linguagem figurada, poética, metafórica etc. Além disso, são utilizadas combinações de palavras, como as rimas, pois o importante é a estética e a construção da mensagem. Essa função é utilizada em músicas, poemas, etc.
Por fim, a função metalinguística é centrada no código. Ocorre quando a linguagem é utilizada para explicar a linguagem. Utilizada, por exemplo, em dicionários.
Além dos fatores mencionados anteriormente, a linguagem verbal também pode ser falada ou escrita de
diferentes formas, podendo seguir ou não a norma padrão.
Pode-se dizer que uma conversa tem
uma linguagem formal quando faz uso da norma padrão da língua, pronunciando e escrevendo clara e corretamente as palavras
utilizadas.
O conceito de norma culta pode vir
juntamente com um preconceito. Isso porque o domínio dela está muito relacionado a ascensão social e por esse motivo quem não domina totalmente as regras acaba marginalizado. Tendo como foco
o Brasil, vale ressaltar que existem diversas colônias de imigrantes, também que existem diferentes linguísticas regionais que acarretam na variação da norma culta. Dado o exposto,
quem não domina a norma
culta acaba não podendo
acessar documentos importantes, como a constituição.
A linguagem coloquial pode servir
como um “registro de
identidade” de cada pessoa,
uma vez que, a partir dela, é possível identificar a região, a idade, o círculo
social, sua formação escolar, entre outras informações. Diferente da norma culta, essa linguagem não se preocupa com as regras
gramaticais, trazendo espontaneidade e liberdade ao discurso. Outra característica dessa linguagem é o uso de gírias e expressões populares, evidenciando o grupo
social pertencente ao falante.
Decorrente a grande extensão do país, o dialeto social regional é bastante diversificado no Brasil,
podendo um mesmo objeto ter diversos nomes, como, por exemplo, a mandioca, que,
no norte e nordeste, recebe o nome de macaxeira ou aipim. O regionalismo vai além de palavras diferentes, ele
mostra-se presente no sotaque, tendo cada região um falar característico, como os mineiros que encurtam as palavras (pertinho se
transforma em “pertin”), bem como retrata a história da região, o falar cuiabano, por exemplo,
tem herança tanto indígena como europeia.
Contudo, esses tipos de linguagens
coloquial e regional são tidas como maneiras erradas de se falar, sendo a norma culta
mais prestigiada pela sociedade - ainda que haja uma tentativa de mudar esse
pensamento, as pessoas ainda valorizam mais aquilo que é dito como culto -, levando a
marginalização daqueles que não dominam a língua padrão.
Hodiernamente, existe um outro tipo
de linguagem que vem sendo aderida a sociedade: o internetês. Essa linguagem é marcada pela sua velocidade (quanto
mais rápido, melhor),
por isso é normal as
abreviações das palavras,
pelo uso de símbolos, imagens
e “emoticons” para representar a emoção do locutor, na tentativa haver
total compreensão da mensagem. A
escrita também é marcada pela fonética das palavras, o acho, por
exemplo, é escrito “axo”, o “então” se transforma
em “entaum”, e por assim segue.
REFERÊNCIAS
CHALHUB, S. Funções da
Linguagem. Disponível em:
<
http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/33691091/Samira_Chalhub_-_Funcoes_da_Linguagem.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1498940102&Signature=Mt%2Bh7Tp5XrtAgbgjbvXUJ%2FkBSZ8%3D&response-contentisposition=inline%3B%20filename%3DSamira_Chalhub_Funcoes_da_Linguagem.pdf >. Acesso em: 29 de jun. 2017.
SÓ PORTUGUES. Linguagem . Disponível em:
Acesso em: 30 de jun. 2017.
NORMA CULTA. Linguagem Verbal . Disponível em:
<https://www.normaculta.com.br/linguagem-verbal/>. Acesso
em: 30 de jun. 2017.
Acesso em: 30 de jun. 2017.
RODRIGUES, F. D. P. Preconceito
linguístico e não-linguístico na escola/livro
didático . Disponível em:
01 de jul. 2017.
BUCCI, M.
N. T. Linguagem Coloquial e Culta. Disponível em:
< http://www.facom.ufu.br/~michele/LC/Linguagem%20Coloquial%20e%20Culta%20-%20Aul
a%2008.pdf
>.
Acesso em: 01 de jul. 2017
MAGNABOSCO,
G. G. GÊNEROS
DIGITAIS: modificação
na e subsídio
para Leitura e a
Escrita
para a Cibercultura. Disponível em:
< http://periodicos.ufpb.br/index.php/prolingua/article/viewFile/13420/7619
>.
Acesso em: 01 de jul. 2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário